Sunday, January 08, 2006

Se não quer que te chamem de burro, retire a fantasia...

Normalmente antes de escrever sobre um assunto qualquer, faço uma pequena pesquisa; a finalidade é enriquecer o texto e evitar de dizer muita bobagem, sim porque alguma coisa sempre passa. Mas prefiro falar sobre esse assunto sem ler nada a respeito. Eu acho que assim a minha opinião será a mais pura possível, não será contaminada por algum outra contrária ou favorável. Corro o risco de dizer mais bobagens do que o usual, aumentar a cota costumeira, mas vale o risco.

Ouço e vejo o pessoal dançando esse novos (são novos?) ritmos, principalmente funks, batidões (existe isso?), bom, nem vou ficar discorrendo sobre isso porque, como vocês já devem ter percebido sou completamente ignorante no assunto. Para o que eu quero falar não é necessário grandes conhecimentos a respeito. Certamente o que vou dizer aqui não é nada original, pelo menos eu não acredito que seja.

A impressão que fica de ver meninas dançando esses ritmos é péssima; tudo bem é um julgamento puramente visual, da atitude, dos gestos, dos movimentos corporais, mas é disso mesmo que eu estou falando. Isso não exime a atitude de julgamento, ou seja, não existe algo que esteja acima de julgamento. "Ah! mas eu acho legal e eu danço o que eu quero e do jeito que eu quero!" E quem disse que você não pode cara-pálida?

Como eu disse não é uma questão de permitir ou não, não é sobre isso que estou falando, é sobre parecer e dar a idéia de alguma coisa bagaceira ou não, e é justamente exatamente sobre isso que estou falando. Pode não ser, mas parece. Ah! Que parece, isso parece, que representa, representa, que dá a idéia, dá. Tem coisas que não há como pretender, é como se fantasiar de burro e depois não querer parecer um burro, se é que me entendem.

Era essa a idéia que eu gostaria de deixar sobre o assunto. Até porque, a maioria pode não declarar ou aceitar, mas no fundo a intenção quando dançam dessa forma é parecer o que realmente parecem...

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